ALMA QUE FLUTUA

É o romantismo que nasce

Na orla de uma folha de alface

E espalha-se pelo corpo inteiro

Da alma que flutua

São coisas que provem da lua

E desce pelo abacateiro

Eu já não sei o que fazer

Para buscar o prazer

No corpo da morena arretada

Que dorme inteiramente nua

E delira ao clarão da lua

Quando cheia e prateada

É pressão o tempo inteiro

Chora e morde o travesseiro

Dizendo que quer mais uma

Mas o que realmente ela quer?

Custo a entender essa mulher

Acho que não tenho culpa nenhuma!

Escrito as 17:13 hrs., de 21/10/2015 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 21/10/2015
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