NÃO QUIS, MAS...
Em momento algum quis chorar,
mas chorei. Não quis chegar ao extremo da
aflição, mas conclui com um coração repleto
de vaga inquietação...
Não quis sentir-me na solidão tendo a
somente a saudade ao meu lado, não quis
ter sonhos aterrorizantes, mas sucumbi
asfixiado pelos tentáculos de tudo que me
circundava...
Nunca imaginei passar por tremor ou
ou estremecimento súbito e involuntário,
fugi da perturbação intensa, mas acabei
conseguindo uma coroa de flores que me
fez curvar a fronte...
Passa-se o tempo e nada se encontra
afastado e nem se revela remoto, pelo
contrário sou carinhosamente e
continuamente abraçado por lembranças
nostálgicas...
Tentei reluzir o afeto que sentia, mas foi o
desalento que brilhou denunciado o seu
bom êxito, e agora minhas forças
encontram-se baldadas por entender que
a vida é vã como a sombra que passa...
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