CORAÇÃO SEM AMOR
No coração sem amor
Que avança na velhice,
Forma-se uma tristeza
Que cresce com o
Simples passar dos anos.
A penumbra da solidão
Faz com que o coração se
Feche por completo,
Tornando-se cada vez
Mais triste sentindo-se
Fraco, oprimido e ao mesmo,
Tempo sendo perseguido
Pela velhice sem ao menos
Ter um amor para se sentir
Muito feliz nesta vida.
Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras ( AIL )
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Sem palavras para esta linda interação de minha amiga Roberta Lessaa, na minha poesia Coração Sem Amor, ficou lindo demais, abrilhantou ainda mais meu Recanto.
OLÁ MARCUS,
OLHA O ESPELHO DO OUTRO NO OUTRO:
AMO ESSE EXERCÍCIO DO PISAR O BARRO,
DANDO-LHE FORMAS E POSSIBILITANDO O ARAR
E SEMEAR O VASO QUE RECEBERÁ A SEMENTE
QUE SERÁ O CULTIVO DE CADA UM DE NÓS.
FALO DO AMOR COM CORAGEM:
Desejo coragem de saber poder o amor, mas jamais me submeter à ele: que venha, mas sereno, grandioso, liberto, sem servidão...
FALO DO AMOR COM SOLIDÃO:
Desejo solidão de poder querer o amor, mas jamais me acometer à ele. que venha, mas pleno, melodioso, aberto, sem devoção...
FALO DO AMOR COM HUMANIDADE:
Desejo humanidade de querer acolher o amor, mas jamais me deter à ele: que venha, mas ameno, amistoso, absorto, sem redução...
FALO DO AMOR COM VIDA:
Desejo vida de acolher discorrer o amor, mas jamais me reter à ele: que venha, mas exógeno, vitorioso, certo, sem separação...
FALO DO AMOR COM VIDA:
Desejo cuidado de discorrer ser o amor, mas jamais me conter à ele: que venha, mas erógeno, libidinoso, boquiaberto, sem absorção...
FALO DO AMOR COM CONVIVÊNCIA:
Desejo convivência de ser percorrer o amor, mas jamais me manter à ele: que venha, mas fenômeno, harmonioso, perto, sem dissociação...
FALO DO AMOR COM ETERNIDADE:
Desejo eterno percorrer saber o amor, mas jamais me averter à ele: que venha, mas endógeno, delicioso, torto, sem proibição...
POR ASSIM DESEJAR, SEMPRE ME PROPONHO TAMBÉM O RESGATAR POÉTICO, TRADUZIR-ME EM HUMANIDADE, FORTALECENDO O QUE ME É FAMILIAR E O QUE ME PRODUZ DESASSOSSEGO, REAPRENDENDO SEMPRE O REINVENTAR A VIDA DESEJADA, REAL, SENSORIAL E ARTICULADA COM ESSA REDE DE HARMONIA À QUAL SOU EMPÁTICA.