Ante do Tempo.

Me entrego, de pudores na carne,

Aberto, como as flores carmesins,

Frente do prazer que nos enamora.

Ante do tempo que nos enclausura!

Louco é o teu beijo que me tens,

Perdido, amante e teu escravo!

Trago-te todas as minhas emoções.

Esmurrando o vento pela noite.

Estou, sempre por estes encontros,

Tudo o que conhecemos, nos pertencem!

Pois a vida, já conhece, nós dois.

E cá, vens, por um dia, procurar-me,

Nas asas do tempo dos arcanjos.

Pelos solos benditos aos céus galantes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/10/2015
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