Imagino teus Lábios.

E na doce primavera contada,

Laços de flores, perdões de amor!

É donde teu coração suspira.

Libertando meus sonhos contigo.

De poucos te vejo em meus braços,

Este silêncio têm o vento tardio,

Dos meus prantos caídos na alvorada.

Enquanto imagino teus lábios.

Habitando os lençóis ao leito,

Transcrevendo as nossas paixões carnais;

Tornando teu corpo a minha fragrância.

Aos poucos temos pelos caminhos,

Julgando, os nossos corpos desnudos.

As promessas nas garras das alucinações.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/10/2015
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