Reina na Alma.

Porquê, fostes, o meu desalento;

Se minhas horas contas de pormenores,

E terminas nas saudades de outono.

Linda, como os pássaros cantantes.

Confessa-me ó tempo alusivo,

Donde fores reles mensageiro,

Lembrai-me dos beijos enfeitiçantes.

De esperanças que na terra renasce.

Tantas manhãs se olham igualmente,

Por embebedar, as solidões carmesins,

Pois todo o siso, reina na alma.

Entre as palavras dos querubins,

Reunindo-nos, com o vento vaidoso!

As nossas faces, se anelam, gêmeas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/10/2015
Código do texto: T5420448
Classificação de conteúdo: seguro