Reina na Alma.
Porquê, fostes, o meu desalento;
Se minhas horas contas de pormenores,
E terminas nas saudades de outono.
Linda, como os pássaros cantantes.
Confessa-me ó tempo alusivo,
Donde fores reles mensageiro,
Lembrai-me dos beijos enfeitiçantes.
De esperanças que na terra renasce.
Tantas manhãs se olham igualmente,
Por embebedar, as solidões carmesins,
Pois todo o siso, reina na alma.
Entre as palavras dos querubins,
Reunindo-nos, com o vento vaidoso!
As nossas faces, se anelam, gêmeas.