ALMAS REDIVIVAS

Posso, ainda na cama, esticar o braço

e tocar suavemente o acolchoado celeste,

envolvendo-me corpo e alma num abraço,

desde os primeiros sonidos desta veste!

O ruido lunar, nas noites delicadas azuis,

expande-se em retas e curvas sedosas

em busca do amor que aos seres seduz

no universo de todas as vidas formosas!

Encontro em chão de nuvens nevadas

a macies dos ninhos altos do Condor,

das águias e todas as aves emplumadas

nas alturas da razão, sabedoria e do amor!

Me faço anjo por segundo e meio, moro

dentro das almas falidas e revividas,

aprendo como reviver o amor e não choro

mais quando a todas abraçar redivivas!

Eugênia L.Gaio-18/10/2015

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 18/10/2015
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