RODOPIANDO


Depois de tantos carinhos nos corpos,
Uma mordidinha na orelha, sentando no
Colo faz uma pergunta sabendo jamais real.
Totalmente despidos vendo a TV mãos
Entrelaçadas ao pescoço quer rodopiar,
Mas o ser maduro receia não conseguir, peso.

Foi sonho desde há muito essa vontade.
Ficou na saudade da juventude que se foi.
Palpitando o coração tinha certeza que dessa
Vez haveria mais felicidade nos lugares escolhidos
Por seres sonhadores rodopiando sem ninguém
Apreciar, palpitar quando só a nós interessava.

É chegada a hora da despedida e o rodopiar
Fica para outra vez, mas no fundo a parceria
Só queria mais um chamego sem controlar,
Os impulsos alucinados do momento agora.
Tem-se a certeza de que mesmo independentes
Sem seriedade nem compromisso, mas amantes.



 

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 18/10/2015
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