Amo-te como amo a poesia

Não importa a quantidade

de poesias vivas aqui dentro

do meu peito, corpo, alma, na

terra, nas calçadas onde

ponho estes pés calejados.

Todos os sentimentos são

abrangentes, visíveis.

Atenuo quando a saudade vem.

Sou um poeta.

Amei o ontem, hoje, e também

amarei o amanhã.

Vou amar até as folhas se acabarem.

Amo nos sonhos que ainda não sonhei.

Amo os dias por onde passam, você.

Amo sem definições.

Simplesmente amo.

Só amo-te.

Com a quantidade de poemas

que há em mim.

Desde que me brotei dentro delas.

Mesmo assim, acabo por amar

ainda mais.

Luciana Bianchini

Luciana Bianchini
Enviado por Luciana Bianchini em 17/10/2015
Reeditado em 06/12/2015
Código do texto: T5417751
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