UM MOMENTO
É cedo
O frescor da manhã,
A leveza a levitação
De pensamentos
Entre a realidade e a ficção.
O passado presente
A emoção sentida
Uma paixão.
E nesse colchão macio,
Sem compromisso
Ou qualquer luxúria.
A viajem em tapetes
De verdades ou mentiras,
Uma realidade
Muita contemplação.
Como expressar
O sugar do néctar
Da juventude de eterna paixão?
De todas as musas
A de maior inspiração.
Nas areias ardentes
Em sol escaldante
O frenesi do beijo,
O suor refrescante
Correndo na pele
O guardião da epiderme
Locomoção constante.
A longevidade
O deleite agregado
A experiência vivida
Ao futuro presente,
Extasiante emoção.
Belo Horizonte,08 de julho de 2015- Atalir Ávila de Souza