Falsidade

De tudo um pouco,

Foi sempre assim.

Fui anjo e demônio

depende de quem me olha, enfim!

Faço pirraça,

Chuto o balde.

Já sentei na praça,

Mas em iluminados salões

deslizei com graça.

Cito Camões, Vinícius de Morais...

mas curto o Zeca Pagodinho e outros mais

Quando na tristeza começo afogar

E na "fossa" não quero ficar.

Tenho então um pouco de tudo,

Mas não a vil falsidade,

pois de todos a mazelas humanas

Essa é imperdoável, de verdade!