Rainha de copas.
Ela me olhou, enquanto eu rondava, entre os arbustos.
Pegando frutinhas, morangos e rosas.
De pé, numa clareira do bosque.
Os raios de sol, sore minha pele e meus olhos.
E seus olhos brilhavam, com um brilho juvenil.
O poeta, foi achado por sua musa.
Mas, era dois mundos diferentes.
Unindo as terras.
Vamos cantar nossas diferenças.
Deixar os portões escancarados.
Imagine, o que há lá fora.
Espiando, pelas folhas das árvores.
O reflexo do sol, na janela da torre.
Então, ela abriu a janela; o sol estava em seu sorriso.
Pelos deuses, meu coração se aqueceu e incendiou.
E eu corri, por entre as árvores.
Para fora do bosque.
Deixando os arbustos rasteiros, para trás.
O bosque, assim se animou.
Em uma salva de sons.
Tão altos, quanto as batidas do meu coração alegre.
Ela me viu correndo.
Um vulto, deixando o bosque.
Porém, ela sabia.
Ela correu até os portões do castelo.
Olhando para fora.
Olhando para mim.
Eu segurei a sua mão.
E beijei seus lábios.
Sob toda a sua riqueza.
Você é meu único tesouro.