Rainha de copas.

Ela me olhou, enquanto eu rondava, entre os arbustos.

Pegando frutinhas, morangos e rosas.

De pé, numa clareira do bosque.

Os raios de sol, sore minha pele e meus olhos.

E seus olhos brilhavam, com um brilho juvenil.

O poeta, foi achado por sua musa.

Mas, era dois mundos diferentes.

Unindo as terras.

Vamos cantar nossas diferenças.

Deixar os portões escancarados.

Imagine, o que há lá fora.

Espiando, pelas folhas das árvores.

O reflexo do sol, na janela da torre.

Então, ela abriu a janela; o sol estava em seu sorriso.

Pelos deuses, meu coração se aqueceu e incendiou.

E eu corri, por entre as árvores.

Para fora do bosque.

Deixando os arbustos rasteiros, para trás.

O bosque, assim se animou.

Em uma salva de sons.

Tão altos, quanto as batidas do meu coração alegre.

Ela me viu correndo.

Um vulto, deixando o bosque.

Porém, ela sabia.

Ela correu até os portões do castelo.

Olhando para fora.

Olhando para mim.

Eu segurei a sua mão.

E beijei seus lábios.

Sob toda a sua riqueza.

Você é meu único tesouro.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 15/10/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5416030
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.