Quem?
Não querendo ser pedante
E também não enervante
Quem seria esse infante
Que te faz expectante
Não indo nunca adiante
Nem ao som de um berrante
Ou murmúrio farfalhante
Do teu coração galopante
Que se atira num instante
Em voo cego e rasante
Cansado, quase ofegante
De esperar esse farsante
Nessa vida extenuante?