sorte graúda
tudo é passageiro,
até do bonde o motorneiro,
da parede a flâmula,
e mesmo o passo ligeiro
dentro da galocha
que não se protegeu da chuva
mas não a sorte graúda
de te ver sorrindo,
enquanto vou por aí
existindo
tudo é passageiro,
até do bonde o motorneiro,
da parede a flâmula,
e mesmo o passo ligeiro
dentro da galocha
que não se protegeu da chuva
mas não a sorte graúda
de te ver sorrindo,
enquanto vou por aí
existindo