Amor Acalanto.

A união do prazer, tendo delírios,

Os nossos corpos se apreciam!

Nas belezas do tempo de outono,

Ardendo como pétalas carmesins.

Entre a lua ao distante céu,

Contendo o frescor de nossas línguas,

No vivar de nossos ulos assistidos,

Traídos e suaves de dedilho.

Sendo, a presunção de tua alma,

Pelo adir deste amor acalanto,

O nuance do meu corpo deleitante.

Sobre o silêncio dos querubins,

Teus beijos, caem como aliança!

Suscitando os revés nos espelhos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/10/2015
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