SILÊNCIO DA ALMA
De onde vem isso que a gente sente,
Que somente sente e não entende,
Que sorrateiramente toma conta do nosso ser.
Faz do dia algo que nunca termina,
E a melancolia todo momento a nos sufocar.
Momentos eternos de pura alegria,
Momentos eternos pra gente lembrar.
Silêncio quando estamos sós com o pensamento,
Silêncio da lágrima que irá rolar.
Aperto no peito, aperto de mão,
Acenos e despedida, fim duma paixão.
Silêncio da alma que não se controla
E ir embora é a solução.
Nada pra sorrir, nada pra alegrar,
Caminhos tristes dos tempos passados,
Lembranças tantas pra se apagar.