SILÊNCIO DA ALMA

De onde vem isso que a gente sente,

Que somente sente e não entende,

Que sorrateiramente toma conta do nosso ser.

Faz do dia algo que nunca termina,

E a melancolia todo momento a nos sufocar.

Momentos eternos de pura alegria,

Momentos eternos pra gente lembrar.

Silêncio quando estamos sós com o pensamento,

Silêncio da lágrima que irá rolar.

Aperto no peito, aperto de mão,

Acenos e despedida, fim duma paixão.

Silêncio da alma que não se controla

E ir embora é a solução.

Nada pra sorrir, nada pra alegrar,

Caminhos tristes dos tempos passados,

Lembranças tantas pra se apagar.

JAIRO JOSÉ
Enviado por JAIRO JOSÉ em 11/10/2015
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