VERSOS E POEIRAS

Estou demasiadamente cansada

de só falar, só versejar o teu amor,

que só me tem dado motivos de dor!

Sim, sequer tens escutado minha voz,

tornando-te assim o meu algoz,

nos sofrimentos a que me tens submetido

com teus esquecimentos reconhecidos!

O que escrevo em versos são como poeiras,

por ti passam e espanas como a uma cadeira,

que suja estivesse das tais e te livras fácil

deixando-me assim, de forma imbecil!

Quero e preciso esquecer-te, para que minha

vida volte a ser, o que antes de ti, uma vinha

de alegrias, prazeres, descanso e amor

foi por mim mesma vivida com candor!

Doravante deixo-te ao mundo, ao vento,

às alegrias de tua vida, sem lamentos,

pois preciso ainda viver as doçuras

dos últimos dias, meus últimos momentos!

Eugênia L.Gaio- 10/10/2015

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 10/10/2015
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