Simples Assim
Simples Assim
Não sou sempre flor
é tão pouco um lindo azul que seja o beija flor,
posso ser espinhos de uma linda flor,
sou que sou, e nada sou,
posso ser primavera em dia de chuva,
como qual inverno triste sem vida,
ou quente feito um verão carioca.
Sem vendas do caminho.
Não sou rosa e tão pouco orvalho,
sou mel amargo como sabor doce ou amargo,
sou pinga pura que desgraça a vida
que se rouba até almas.
sou brilho ofuscado de cor do amor,
posso ser pirado ou quem sabe um estranhos á outros olhos,
mais os olhos que me observa nada mais são
que holofotes apagados sem vida.
que rotula vida perdidas com as mesmas.
Nem sempre sou flor,
nem sempre exalo cheiro de flor com orvalhos,
e tão pouco sou primavera constantemente
sou que sou.
Um tudo para alguns,
é um nada para os restantes,
que não sabem valorizar almas limpas.
mesmo que frias desejam ser amadas.
Sou o que sou!
E nada eu sou.
Autor: Ed.Cruz