Afagos de amor!
Na solidão do meu quarto
Sem esperança do amor
Escurece em mim aquela luz
Que um dia em minha vida brilhou,
Restou o afago de amor que sonhei
As trombetas replicam o além
Do que não me convém fico refém
Da solidão encarcerada em meu coração
Nas masmorras das muralhas,
entre sonhos e contos de fadas
Vivo entre o portal de um mundo distante.
Travando batalhas como um cavalheiro andante
Que impunha a espada e o meu grito
silencia a minha esperança
Que guardei quando criança
por um futuro glorioso cheio de amor.
Cavalgo nesta estrada de sonhos
cheio de magia como um guerreiro solitário
Obcecando-me e aprisionando-me,
no meu mundo de fantasias
Em afagos de amor