Direita Tênue.

E minha alma vivi nos calafrios,

De minhas lágrimas à ti doei,

Inquietan no arco do arco-íris,

Na sombra dos calabouços da loucura.

Direita tênue volúvel amiga,

Duns prantos da noite fascinada,

Cá, de anseio no peito transbordante.

Deste amor, sem o rumo sereno.

Pelo rastro da saudade adormeço,

Que inflama a rama dos perdões,

E deixo seu espaço pelas orquídeas.

E lá, vai, no cais do meu espírito,

E caminhas, sobre há sombra deleitosa!

Que por teus braços, me compõe, amorosa.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/10/2015
Reeditado em 10/10/2015
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