( Lágrimas Ocultas )

Poupe a sua memória, quando ela estiver em seu coração!

( Lágrimas Ocultas )

esvaziam toda a saudade,

mas o beijo que ficou, ainda mora e está,

sobre a nossa eternidade.

Pelo vento que alimenta as nuvens,

Entre os carinhos de nossos corpos,

Ouças, cantes, grites em minha pele.

Tragas o futuro nesta rede.

Rendando nossos corações sábios.

A noite, tem o olhar das estrelas,

Mas não finalizam o amanhecer brilhante,

Percorra o mundo várias vezes comigo.

E toques os brilhos dos orvalhos medidos.

Esta sombra que a noite nos trai,

Insisti sobre os olhares da lua escrava!

Não deixes o brilho de nossas auras,

Sem o recolher dos nossos lábios.

O mundo apenas fica e deixa passar,

O tempo sobre s ponteiros do sol,

Mas não termina sobre os mares azuis.

Pois todo o entender, estão nas águas.

Se um dia, buscares a flor do espaço,

Sinta as pontas da estrela dizer-te;

Onde moras, se a noite não terminou;

Não vá, de um momento aos prantos.

A vida esconde o que o fruto semeia,

Razões, que perdoam toda dor.

Renasce as saudades, colhidas e

enfeitam as cores por seus pormenores.

O siso é uma colmeia pelo mel,

Ao deleite de nossas peles caídas;

Se deixares a noite, num espaço menor.

Mores na cadeia do meu coração condenado.

Quando não mais, tiveres a suma certeza,

Sintas e percebas a minha realidade;

Lhe trazendo tempo e conhecimento!

Pois o amor, nasce, e transparece nos céus.

Cria-se há saudade, por não saber dizê-la,

Mas se as lágrimas caem, onde ficará...

Ah, se eu deixar de te amar, estarei no fim;

E o desejo sobre o infinito da morte cretina.

Pois mais, que a videira, deixe o tinto livre,

Sou seu sangue de cores intensas e saborosas,

Pois o acolher, repassa o desejo da paixão,

Neste coração, que se abre sobre o universo.

Tardas ó carinho da solidão do vento,

Adormecerei sobre as flores constantes,

Em busca do seu amor em aromas,

Pois as gotas, têm o meu néctar real.

E quando eu não mais existir neste mundo,

Teus olhares cobrirão o espaço,

Ao encontro de nossas almas,

Pois o teso, que tens, resta-me infiltrado.

Não bastareis dizer-te, ó estrela, ó vida!

Restareis do começo, que tu me findastes,

Pois meus caminhos é tua aurora real,

Que brilha e atrai, o infinito dos corpos.

Ao jogar está carta ao vento pelo mar;

Tragarei do tempo os oceanos,

Que de suas plenitude, contém o sal,

Que nos meus prantos se separam amigavelmente.

Não te esqueças que o vidro pendura o espelho,

E minha voz, neste grito te encontrarás,

Pois não há como esconder os sentimentos.

Nas idas que o tempo apenas imita constante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/10/2015
Reeditado em 09/10/2015
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