Triunfante.

Nas águas de setembro furtivo,

Igual as labaredas do inferno,

Sob a meia-noite deste espírito,

Sou Ais de copa ferido crivado.

Quando meu corpo esfalecer,

O dia, selará o meu entardecer.

Nos giros da alma pacificante,

Rubro como as pedras miseráveis.

Pela brisa que o tempo me quer;

Selando o pulsar nas tuas veias,

Abrindo os azuis do céu pactuado.

Que por mim, cria a terna mensagem,

Sou caminho do sol na sua lembrança!

Entre as vindas dos anjos, triunfante.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 09/10/2015
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