Cristais de Barro.
Não sei se são céus ou cortinas fechadas,
Ondes Estais!Que os dias turvam.
E de encontro no meu pobre coração,
Aos pedaços que foram entre pétalas.
Bendito soluço, que me queixo arruinado,
Cristais de barro, deste espelho,
Não irei do tempo por uma desventura.
Pouco te acho no caminho à prantear.
Um fim anda por tua alma carente,
Ó vida sou teus soluços dispersantes,
Crê na tua noite, aos teus pés, curvado.
Ofegante por tua alma desnuda,
E hajas, nos meus sonhos inquietos!
Pois tens, o meu sorriso ardendo.