Refúgio.
Correndo no frescor do teu perfume,
Tua boca vem no enamorar,
Em delírios com minha língua,
Diante as flores da primavera.
Tenho os sons dos ulos perfeitos,
Se agarrando entre minha alma,
Dentro o elo na força do atrevimento.
Aos gozos das manhãs primícias.
Como as nuvens em suas horas,
Vão da vida, há uma esperança,
Espumantes, suaves e mordentes.
Nas ondas dos vinhos de amores,
Refúgio, do ar que nos eterniza.
As conquistas dos corpos perdidos.