Terço da Lua.

Liberte-me como a brisa sinuosa,

Ah e se os céus falassem de nós,

Numa cascata entre nossas almas.

No desfecho da noite na madrugada.

No caminho das estrelas que sisam,

Entre as curvas do vento alindante,

O êxtase adquirido penetrante.

Abrindo o espaço que nos guia.

A busca, estaria entre os perdões,

Nas viagens dos corpos debutantes,

No encontro dos sonhos de outono.

Nas carícias do mel, tão enciumado,

No terço da lua que nos transforma!

Na magnitude do tempo estagnado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 06/10/2015
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