A razão de Tudo
Em teu corpo me fiz homem
igual rosa a desabrochar
onde sei os parecem falar
dois azulados olhos faiscantes.
Como espumas toscas do mar
ancas voláteis em meu caminho
onde é eterno o caminhar
fúnebre cortejo norteia o destino.
Dança na chuva com gosto de sal
lascivas caricias no azul cristalino
no êxtase alvoroçado e celestial
o homem voltando a ser um menino .
Brisa e pureza em tuas brancas mãos
são aves voando em vento felpudo
as estradas difíceis de um coração
somente o amor é a razão de tudo.