O BATER DAS ASAS

Um só golpe no bater de asas

Bem ela contava quem viu

Mão estendida a imitar a lua

o tempo necessário para romper.

Apreciando a lassidão respirando o ar

Do fogo que dança sem dança

Batendo as asas, grito imenso

vêm este atrevido que balança.

Ao luar afiada desferida o golpe

São as suas delícias

Range os dentes decerto furiosos

O compasso arfando as províncias.

Num lamento bate assas sem fortes tons

Perguntando amor e dor

Olhares em cores pelas finais noites

Nascida voos rasantes crescente e devastador.

Deste canto acendem as luzes

Teu nome escrito a apreciar

Nascente infinita primaveril

Aroma tocando a desabrochar.

14:20**04-10-2015**Jey Lima Valadares**Itagibá

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 04/10/2015
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