ÁGUA VIVA
A placidez de minha face,
marcada pelos anos,
cessada às essências,
dispensada por arcanjos.
Sente-te como em trovas,
cantigas.
Quando teu olhar
recaído em meus torpes dias;
em minhas balzaquianas ilicitudes,
perdidas,
sem fantasias!
Tua imagem em mim delira
clamada às novas correntes
E viva,
viva!
Desnudada vida!
Sobre frentes imaginárias,
aclama maravilhas.
E andarilhando por aí,
qualquer dia chego a ti.