Roubando a cor da noite

No meu profundo sonho te vejo, de olhos fechados enxergo esse brilho inesperado, no meio de toda escuridão, perguntando sobre todos os porquês da vida, eu roubei a cor da noite, para enxergar o brilho ofuscado de seus olhos.Eu conto todas as estrelas que posso, e minhas mãos, celebrando esse momento de utopia, e verdades.

Meus sonhos com você, são cada vez mais fortes, mais verdadeiros e vibrantes, como dois corpos sendo apenas um.

Para que possa ver seus olhos brilharem sem precisar de nenhum comando, como uma visão de um visionário distante, que encosta em sua alma, no seu coração, tornando as poucas verdades faladas, em uma única relação.. o amor!

Deixo o vento dessa noite bater suave, balançar os lençóis esticados, de cor branca , onde já não existe mais a sombra do temido pecado.

A visão de um visionário que caminha nas entrelinhas de seu corpo despido, o céu se torna escuro novamente, meus sonhos se tornam verdade novamente, e me torno forte com as visões que presencio.

Obtuso são aqueles que não o enxergam o que seus olhos os mostram, aquele que se esconde, atrás de verdades forjadas, eu roubei a cor da noite para te entregar , para te desejar em mais um amanhecer comum e singelo de domingo.

Eu roubei a cor da noite, que para muitos foi apenas escura, e troquei pelo cintilante desejo de poder estar com você, e por isso, por você, eu roubo todas as noites a cor que a noite tem, escura, as vezes fria, porem cintilante como o toque de nossos corpos no momento único de que se encontram numa mesma direção, e por isso eu roubo a cor de mais uma noite.

Leandro Vidile
Enviado por Leandro Vidile em 04/10/2015
Reeditado em 05/10/2015
Código do texto: T5403664
Classificação de conteúdo: seguro