Traído de Amor.

Sinto teu coração traído de amor,

E meu amor de cúmplice prisioneiro.

Preso nas manhãs, deixados das noites,

Falando sempre no lados da cama.

Um tempo, querente e mais presente,

Sonhos, ficam na minha mente,

És de cantinho, as ondas dos céus.

Um doce luar ardido do destino.

Tão belas as flores caem suspirantes,

E no raso solo, os prantos exaustos,

Subindo, pelas faces uma alegria.

De promessas, que o coração desmente,

Revivendo os beijos, numa melodia!

Ó destino, tens tantas permissões.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/10/2015
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