São de carícias esses enlevos
em que lentamente me deixo
e navego por teu olhar constelado,
fixo na transparência da camisa ;
evidenciando o leito de rendas,
o arrepio do colo
... o perfume a poesia...
sinto-te no linho que desliza,
no delírio que permeia à boca
e nas palavras todas que abandono
pra umedecer o teu voo
Ahhh... e fascina-me o fulgor... esse rubro gosto
que saboreio na claridade dos teus olhos
em que lentamente me deixo
e navego por teu olhar constelado,
fixo na transparência da camisa ;
evidenciando o leito de rendas,
o arrepio do colo
... o perfume a poesia...
sinto-te no linho que desliza,
no delírio que permeia à boca
e nas palavras todas que abandono
pra umedecer o teu voo
Ahhh... e fascina-me o fulgor... esse rubro gosto
que saboreio na claridade dos teus olhos
vestindo o seio de promessas...
e esguio-me às tuas estrelas
[ sede perpétua de minhas trevas ]
e às ardências dos lábios entreabertos,
pousados no intervalo
entre a derme,
a alma
e o beijo...
Ah amor...
e esguio-me às tuas estrelas
[ sede perpétua de minhas trevas ]
e às ardências dos lábios entreabertos,
pousados no intervalo
entre a derme,
a alma
e o beijo...
Ah amor...
dizes das asas erguendo-se soberanas sobre mim :
... quantos botões suporta o teu desejo... ?
...