CONFISSÃO!
Você que me lê, permita contar alguma
coisa em forma de confidência já que
não tenho ninguém para me ouvir...
Mas por favor, não vá se associar
a minha dor, ouça apenas o que tenho a
dizer são coisas simples, coisa de quem ama...
Coisas que herdei de um sentimento, coisas
que ainda trago arraigado e muito bem
guardado nesse coitado que chamo de coração...
Sabe um dia me entreguei para alguém e
como esse alguém pretendi construir o meu mundo,
contudo, minha aspiração não saiu do planta...
Eu não sei a razão de não ter dado certo
fiz tudo como ordenara o mestre de obras
até então chamado de sincero afeto...
Depois então quando me dei conta o tempo
havia me deixado para trás sem saber o porquê
que carregava minha algia sem lesão aparente...
É só isso minha confidente, hoje carrego só
lembranças será que amei demais? Não! Não
precisa comentar nada deixa comigo afinal
já me acostumei com as farpas da solidão...