MESMO SEM VIDA
Deixarei de ver as flores, mas sentirei o seu perfume.
Deixarei de ver o sol, mas sentirei o seu calor.
Deixarei de ver a chuva, mas sentirei a suavidade dos pingos escorrendo e molhando o meu rosto.
Deixarei de ver o mar mas sentirei a espuma das ondas batendo em meu corpo.
Não preciso ver as flores, apenas sentir o seu perfume, assim como o sol, a chuva e o mar.
Sempre estarão ali, eternamente, mas não necessito mais vê-los.
Assim é o amor, não o verei mais, mas:
Sentirei seu perfume. Sentirei o seu calor. O sentirei molhando meu corpo com suavidade nos momentos de carinho.
Deixarei de tê-lo, mas jamais poderei, mesmo que quisesse, esquecer as sensações vividas.
Deixarei de vivê-lo, mas jamais será apagado da minha
história, mesmo que medíocre, as linhas escritas da minha vida.
Savio Henrique Pagliusi Lima - 27/09/2015