Obscenidade

Desastre,

Infindável pesar da consciência.

Espera-se, talvez,

O medo de ter esperança.

Gargalhadas!

Anuncio algumas manifestações de prazer,

Um desenrolar de uma acção sem fim.

Perversidades anatómicas,

Um beijo que atravessa o vazio

E faz de mim o que bem entender.

Obscenidades sem maldade,

Recordações...

Inapagável memória,

Intocável alma.

Ezequiel Valadas
Enviado por Ezequiel Valadas em 29/09/2015
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