FEITO COBRA I

feito uma cobra eu vou me rastejar no teu corpo

em tuas curvas passear...

e com a minha língua viperina

secretar em ti o meu desejo

que suavemente em um profano beijo

irá te contaminar com o meu amor

doce veneno essa paixão...

que percorre as minhas veias atingindo rapidamente o coração

que invade os meus pensamentos todas as noites

não me deixando dormir...

doce veneno essa vontade minha por ti

feito cobra com o meu amor eu irei te contaminar

deixando-a envenenada por mim

cheia de amor... paixão... desejo...

necessitando dos beijos meus para se curar

feito cobra te morderei sem culpa e sem pena

e com a minha peçonhenta mordida farei valer a pena

todo esse sofrer... toda essa dor ao te morder

feito cobra te invadirei...

fazendo-te me sentir completamente... unindo o corpo da gente

nesse ato libidinoso de amor... desejo... e dor...

28/09/15.

H.SILVA.

HELIOS TAN
Enviado por HELIOS TAN em 28/09/2015
Reeditado em 28/09/2015
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