À luz de um olhar

Silencio minha alma

nesse templo nascido

no resgaste dos sonhos,

fundido entre sombra e luz,

e despertando de

profundos sonos.

Evoluo à semelhança

das auroras nos quintais.

E da grande luz que assoma

da linguagem dos trigais.

Celebro sabiamente

todas as sebes

que nos aprisionam

para que a liberdade do espírito

tenha o peso da seiva da floresta.

Somos cores perecíveis

em matizes e dor.

Mas onde é verdadeiro o amor,

Deus, o Seu Olhar nos empresta.

(Direitos autorais reservados – Lei 9.610 de 19.02.98)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 24/06/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T539608
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