A flecha.

Me arrependo, pois você não está em minha vista.

Para ser lembrada, depois de tudo.

Não sei por que, ainda espero que se vire.

Você se foi, como uma flecha, tão vistosa.

Eu estava olhando o céu, por tempo demais.

Sei que, "permanecer", não faz o seu tipo.

Você não gosta, de um alvo fácil.

Você gosta da caça, busca um alvo em movimento.

A flecha não está mais na minha vista.

Eu não espero, te ver nunca mais.

Você se atira, além da barreira do vento.

E resta a penas, um leve assobio de seu nome.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 25/09/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5394653
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