Verdes são vossos olhos
Verdes são vossos olhos, Senhora,
Mas não dão esperanças, dão desespero,
Que depois de vê-los,
Eu me vi tão perdido,
Perdidamente cego!
Desde,então, dei tudo por querê-los,
Mas em haver receio agora
Já nem sei se ainda os quero!
Ah! Dura condição a que me entrego!
A partir do tempo e a hora
Ando tão confuso e divido,
Por mais,senhora,que não pareça!
Verdes são vossos olhos, Senhora,
E inda há de nascer quem os mereça!