ALABASTRO
De certa feita casamo-nos
Na Igreja do Rosário
Dos Homens Azuis.
Bodas de Estanho lá se vão
Brindar a água
Que transformamos em sede.
São duzentas as Ave-Marias em teu relicário:
Dores gloriosas!
Alegrias Luminosas!
Também aos nomes demos fome,
De poesia às pedras. Qual pássaros
Alimentamo-nos.
Um terço, um quarto...de graças
- Já seria infindo! Um beijo! Um capítulo...
Guirnalda das Mulheres Azuis!
Entrou sozinha no templo
Pois tinha a permissão do destino
Revelado por onde ela ia.
- Caminho-Meio-Fio-Trilhos eram meus braços!
Erram meus passos se afasto. Corro ao encontro,
Perdoado, casto tornando-me, vaso de alabastro.