INEBRIANTE VISÃO
INEBRIANTE VISÃO
Vejo deitada em relvas, sitiada por mandrágoras,
Seletos são os perfumes que me inebriam,
Você é a babel das belezas, dos ornamentos,
Qual idioma usar para te encantar ?
Ainda que eu falasse a língua dos homens,
Que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria,
Se somente um olhar de um com sorte,
Minha algúria cairia por terra,
As memórias alusivas ao sofrer, seriam póstumas,
Os sentimentos não mais truncados seriam,
Haveria uma extrusão do belo e assim uma mudança,
Pestanejei, uma lágrima correu pela face,
Não quero amealhar um sentimento de compaixão tola,
Visceralmente, exteriorizo a concentração do que me solvia aos poucos,
A tristeza jamais ressurgirá, mesmo com terminologia de Fênix,
O que guardo em mim são as primícias que desejo repartir,
Efusivamente passo a sorrir, basta um olhar terno teu,
Estou dentro dos seus olhos, da sua íris,
Quando fechá-los quero ficar aprisionado,
Desejo sobrepor-me à tua tez, alva e tenra como nuvens em um sonho,
Juntá-las delicadamente e sentir o orvalho que me lubrifica,
Uma singularidade, poderia mesmo existir,
Temos toda sorte de coisas seletas, principalmente em tuas entradas,
E um maior regozijo ao dizeres, que todas elas você entesourará para mim.
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