RAIOS FULGURANTES
Não dou bola para utopia
Quando lavo o rosto na pia
E dou uma olhada no espelho
A barba inda não cresceu
Nem o sol apareceu
Mas o dia vai ser vermelho
Com os raios fulgurantes
Essa foi a noite dos amantes
Em todo o mundo ocidental
Desde os tempos dos maias
Tanto nas casas como nas praias
É todo um lance total
Que acompanha a primavera
Sem utopia ou quimera
Quem manda no homem é a mulher
O homem não manda nem nele
Tanto infeliz é aquele
Que nem ao menos sabe o que quer!
Escrito as 16:04 hrs., de 16/09/2015 por