RAIOS FULGURANTES

Não dou bola para utopia

Quando lavo o rosto na pia

E dou uma olhada no espelho

A barba inda não cresceu

Nem o sol apareceu

Mas o dia vai ser vermelho

Com os raios fulgurantes

Essa foi a noite dos amantes

Em todo o mundo ocidental

Desde os tempos dos maias

Tanto nas casas como nas praias

É todo um lance total

Que acompanha a primavera

Sem utopia ou quimera

Quem manda no homem é a mulher

O homem não manda nem nele

Tanto infeliz é aquele

Que nem ao menos sabe o que quer!

Escrito as 16:04 hrs., de 16/09/2015 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 16/09/2015
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