Fim
Angústias ascos da minha longínqua ilusão
Espera do fim vagueando em mim
No canto enluarado da emoção
Pouco a pouco fechando caminho
Recheado de paz, amor e paixão.
No canteiro, jardim da existência,
Sinto-me só, aonde vou não sei.
Não me fale de futuro, em cuja voz
É um nó, centeio sem nutrientes,
Água que já não escorre mais do cipó.
Já não interessam beijos nem abraços,
Tudo que ainda faço é pensar
E viajar nas asas da ilusão perdida,
Porque desta vida, irmão, nada se leva,
Cujo fim é sempre realimentar o chão.
Angústias ascos da minha longínqua ilusão
Espera do fim vagueando em mim
No canto enluarado da emoção
Pouco a pouco fechando caminho
Recheado de paz, amor e paixão.
No canteiro, jardim da existência,
Sinto-me só, aonde vou não sei.
Não me fale de futuro, em cuja voz
É um nó, centeio sem nutrientes,
Água que já não escorre mais do cipó.
Já não interessam beijos nem abraços,
Tudo que ainda faço é pensar
E viajar nas asas da ilusão perdida,
Porque desta vida, irmão, nada se leva,
Cujo fim é sempre realimentar o chão.