Tempo de Amores.

Destes grilhões na face lírica,

Luz da esperança, tempo de amores,

Por aquela vida, vivia enamorado,

Hoje num sonho, me fizestes renascer.

Longe, ás flores atam de amizade,

Nastro no bálsamo das esmeraldas,

Dum lugar que a ti me apresento,

O ciganar, de nossas almas perdidas.

Em devaneio do sono eterno,

Meu destino, na ala da primavera,

Jornada, de outrora, e quão silêncio.

Caminho, que hão, há todos, finda-se,

Calmo, na certeza deste peito!

Cubra-me, agora com teu véu, amor.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/09/2015
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