Fortuna.

Esta pele, que por ti laceia,

Sob a perfeição de minha alma,

Teu corpo, se define ao infinito,

Sois vós, o meu arrebento da vida.

Tua voz, fere, há fortuna morte,

Nas duras margens deste céu obscuro,

Meus sonhos, se vão na tua presença,

De abraços ao quarto espelhado.

Pois teu corpo, povoa minha alma,

Que de minha dor, toca na aura,

Atrelando o meu querer nos laços.

Assintas meu espírito acalorado,

Pois, o mundo, digere meus prantos!

Todo o credo, aos anjos da noite.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/09/2015
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