Não Tenha Medo de Me Esperar
E tudo é a mesma coisa
E nada mais...
Brincamos de ser metades
Nos fazemos em milhões de partes...
Mas tudo é uma só coisa
E nada mais...
Brincamos de nos esconder
Em abismos e labirintos
Só para se perder
no medo e na escuridão...
Esmigalhamos o coração
Por não entender:
Que tudo é um esquema
De gigantes que se apequenam
na busca do poder...
O homem sufoca a mulher
A mulher se debate e combate
Mas quer se prender...
Quem deve cuidar machuca
E quem te cuida é o estranho da rua
Quem pode entender?
Só pode ver e saber aquele coração
Que fugiu da prisão com asas de penas e cera
e não teve medo de enfrentar a imensidão
Quem caiu como Ícaro
Bateu os joelhos no chão
E soltou em meio a multidão calada
O seu mais potente grito
tocou o desconhecido
a parte maior do infinito!
Tem carne sua no corpo do inimigo
Então por que brincar de matar e morrer?
Construa o sonho de voar
Não diga que nunca vou chegar
E tire das mãos do impossível meu coração...
Não tenha medo de me esperar...
Me ame sem lamento
Me idealize em pensamento
Escolha o sonho
E desfaça o pesadelo
de só no juízo final ser inteiro
Brincamos de nos esconder
Dividimos nossos sonhos
E somos metade vivendo no mundo inteiro
Mais profundo do que carne
Mais abstrato que a eternidade
Porque somos dois
Somos um
E somos toda a humanidade!
E ainda temos em nós elementos das estrelas
De colisões e explosões
Em nosso sopro há a vida e a morte de tantos planetas...
Então não me negue seu amor
Me ame com todo seu fervor
Quero te encontrar no sorriso
De um inicio...
Não no fim, numa gota onipotente
Do choro aterrador e quente do criador!
Lágrima que se perde no fim
no estreito de uma dor...
Ainda não podemos entender
Porque somos milhares
Mesmo tudo sendo uma coisa só
E nada mais... Ainda somos metades...
Mas me espere
eu e você somos verdade!
E tudo é a mesma coisa
E nada mais...
Brincamos de ser metades
Nos fazemos em milhões de partes...
Mas tudo é uma só coisa
E nada mais...
Brincamos de nos esconder
Em abismos e labirintos
Só para se perder
no medo e na escuridão...
Esmigalhamos o coração
Por não entender:
Que tudo é um esquema
De gigantes que se apequenam
na busca do poder...
O homem sufoca a mulher
A mulher se debate e combate
Mas quer se prender...
Quem deve cuidar machuca
E quem te cuida é o estranho da rua
Quem pode entender?
Só pode ver e saber aquele coração
Que fugiu da prisão com asas de penas e cera
e não teve medo de enfrentar a imensidão
Quem caiu como Ícaro
Bateu os joelhos no chão
E soltou em meio a multidão calada
O seu mais potente grito
tocou o desconhecido
a parte maior do infinito!
Tem carne sua no corpo do inimigo
Então por que brincar de matar e morrer?
Construa o sonho de voar
Não diga que nunca vou chegar
E tire das mãos do impossível meu coração...
Não tenha medo de me esperar...
Me ame sem lamento
Me idealize em pensamento
Escolha o sonho
E desfaça o pesadelo
de só no juízo final ser inteiro
Brincamos de nos esconder
Dividimos nossos sonhos
E somos metade vivendo no mundo inteiro
Mais profundo do que carne
Mais abstrato que a eternidade
Porque somos dois
Somos um
E somos toda a humanidade!
E ainda temos em nós elementos das estrelas
De colisões e explosões
Em nosso sopro há a vida e a morte de tantos planetas...
Então não me negue seu amor
Me ame com todo seu fervor
Quero te encontrar no sorriso
De um inicio...
Não no fim, numa gota onipotente
Do choro aterrador e quente do criador!
Lágrima que se perde no fim
no estreito de uma dor...
Ainda não podemos entender
Porque somos milhares
Mesmo tudo sendo uma coisa só
E nada mais... Ainda somos metades...
Mas me espere
eu e você somos verdade!