Sanados.
Na calma que o destino nos deixa,
Ó, inverno que do corpo enriquece,
Tenso estão meus prantos à Ti sanados,
O enamorar de nossa juventude.
Se de tua boca me farto intenso,
Sinto o calejar de minha pele,
Neste lugar, onde fostes minha,
Tu assemelhas minha vida sensata.
Vazio me acolho agraciado,
Resta-me, há minha alma procurar-te;
Neste solo que permuta a vida.
No pálido atrevo desta Flor,
Tão timbrado no bálsamo senil.
Se ela alcançar, todo seu brilho.