Sanados.

Na calma que o destino nos deixa,

Ó, inverno que do corpo enriquece,

Tenso estão meus prantos à Ti sanados,

O enamorar de nossa juventude.

Se de tua boca me farto intenso,

Sinto o calejar de minha pele,

Neste lugar, onde fostes minha,

Tu assemelhas minha vida sensata.

Vazio me acolho agraciado,

Resta-me, há minha alma procurar-te;

Neste solo que permuta a vida.

No pálido atrevo desta Flor,

Tão timbrado no bálsamo senil.

Se ela alcançar, todo seu brilho.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/09/2015
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