Tão ardente como você nunca viu

A chuva forte que molha meu rosto

enquanto corro do precipício

lava minha alma entristecida

aos poucos me liberto desse vicio.

Deixo você no ponto mais alto que posso

debruçada na nuvens mesmo sabendo

que só queria apenas um momento

aquele que fica eternizado no pensamento.

O tempo me guia enquanto nado

contra a correnteza e teu olhar tão forte

quanto teia de aranha se defronta na luta incansável

procurando sempre o reflexo que vem junto com o sol

quando pela manhã desponta.

Tomo coragem e me jogo de paraquedas

direto no teu coração

movimento todas as minhas células

como um furacão queimando por dentro

mais ardente do você já viu

entrando em erupção...

Tão ardente como você nunca viu

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 12/09/2015
Código do texto: T5380052
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