Tempo Deserto.
Tu trazes os passos da euforia,
Oh vento, que brisa paixões,
Carrega-te a saudade sem fim,
Donde as horas se soma no ser.
Sorte que o dia nos alimenta,
Neste sol que o dia termina,
Onde haja esperança finda,
Na lacuna do tempo deserto.
Se desta lida, o destino persegue,
Onde o carinho nos ultrapassa,
Sinta o vergão no horizonte.
Cá, o rio, sangra explícito...
Na verdade que dobra a mensura.
Lá, o tecer, cede ás veias nuas.