Tempo Deserto.

Tu trazes os passos da euforia,

Oh vento, que brisa paixões,

Carrega-te a saudade sem fim,

Donde as horas se soma no ser.

Sorte que o dia nos alimenta,

Neste sol que o dia termina,

Onde haja esperança finda,

Na lacuna do tempo deserto.

Se desta lida, o destino persegue,

Onde o carinho nos ultrapassa,

Sinta o vergão no horizonte.

Cá, o rio, sangra explícito...

Na verdade que dobra a mensura.

Lá, o tecer, cede ás veias nuas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/09/2015
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