A chuva e o vento...
A chuva e o vento,
Invadiram a janela do meu quarto a dentro,
Entraram em canção misteriosa da madrugada,
Unidos bailavam lembrando um corpo conhecido,
E o rosto de uma pessoa muito amada!
Corpo de delicadeza sem par,
Exalava a Channel número cinco,
Misturado a brisa vinda do mar,
Doce musa de sorriso alegre e olhar melancólico,
Havia nela tudo que pudesse me agradar!
Se foi sonho ou realidade,
Nem eu sei explicar!
Sei que acordei ante a janela aberta da minha intimidade,
Corpo encharcado, e pelo chão desenhado os passos,
De um casal que ali esteve a dançar...
(David, a chuva e o vento)