Lá no fundo.

Dentro do abraço da noite.

E no acalento do luar.

Eu Passo as minhas noites.

Rastejando pelo meu quarto.

Carregando, um coração vazio.

Uma âncora, até o fundo.

Carregando você em minha mente.

Nas memórias, lá no fundo.

Você derrama de meus olhos.

E agora, eu me faço de cego.

Pois, não quero ver nada.

Nada que me faça lembrar.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 08/09/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5375317
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